sexta-feira, 24 de junho de 2011

Desenvolvimento e preservação: um desafio social



Por Tatiana Arantes e Otcávio Augusto

Muito tem se falado nas mídias a respeito da preservação do meio ambiente, dos impactos ambientais causados pela ação irresponsável do homem e de como mudar esse atual cenário de degradação. Uma das últimas discussões a respeito é a votação do novo Código Florestal Brasileiro, mais moderno e que atenda as reais necessidades de agricultores, pecuaristas e ambientalistas. A conservação dos recursos naturais, aliada ao desenvolvimento econômico, ainda é um tema polêmico para toda a sociedade. Em meio a este impasse, incontestável mesmo é a urgência em se promover um novo modo de vida social, pautado na consciência ecológica.
O termo, aparentemente de difícil compreensão, se mostra a cada dia mais relevante, vistas as mudanças climáticas sofridas pelo planeta. Secas prolongadas, chuvas acima da média, aumento do nível dos oceanos, intensificação de fenômenos como os tornados, perdas significativas para a agricultura, desertificação de áreas antes produtivas, são apenas alguns dos reflexos do aquecimento global. Ainda que não haja um consenso entre o meio científico sobre a comprovação do quadro de mudanças climáticas, causadas pelo aumento da temperatura no globo, devemos repensar nossas atitudes, colocar em prática ações que conciliem preservação ambiental e desenvolvimento. Ter consciência ecológica é isso, gerar o desenvolvimento econômico de forma sustentável.
Mudar atitudes simples no nosso dia-a-dia, como a utilização de sacolas oxibiodegradáveis, separação correta do lixo doméstico, auxiliando cooperativas de reciclagem de materiais e evitar o desperdício de água, são um bom começo para se promover a sustentabilidade. Não só a sociedade civil deve fazer a sua parte. O Estado também deve elaborar uma gestão que priorize o desenvolvimento sustentável nas suas mais diversas ações. Incentivar a utilização de fontes renováveis de energia, como os biocombustíveis, energia eólica e solar; preservar a riqueza de nossos ecossistemas e punir com rigor aqueles que degradam o patrimônio natural; auxiliar de maneira digna a agricultura familiar, responsável por grande parte da produção brasileira, aí estão bons exemplos do papel estatal na luta pela preservação.
Defender e preservar uma riqueza que é de todos, e sem a qual não haveria vida no planeta, pode ser considerada uma das maiores metas no século XXI. Todos nós temos um dever para com o meio ambiente e as futuras gerações, conservar os recursos naturais e promover um desenvolvimento ecologicamente responsável.


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